Como será que funciona a cabeça de uma pessoa que prefere Musk à soberania nacional de seu próprio país?

O ódio chega em um nível tal, que o cérebro se torna incapaz de fazer uma análise crítica da realidade. Musk se tornou ou se tornará um problema sério para o próprio EUA, pois não se deve conceder tanto poder a uma pessoa, a ponto dela explorar livremente o espaço, como por exemplo, pela rede de satélites starlink.

A concentração de riquezas e o exagerado poder de influência que ultrapassa fronteiras, muito acima do razoável, remete a apropriações particulares forçadas em detrimento do estado, nacional ou estrangeiro.
Estado capitalista esse, que permite essa aberração financeira, e que depois passa a viver na contradição do que significa, de fato, liberdade econômica.

Os bilionários tendem a pressionar o estado, exercendo sobre ele uma elevada força econômica, política, jurídica, tecnológica, entre outras.
O indivíduo se torna tão poderoso, que passa a utilizar com naturalidade suas estruturas privadas e de influência estatal para se proteger, perpetuando e ampliando suas riquezas.

Musk nunca foi o tal empreendedor de iniciativa e sucesso, apenas agiu e contratou projetos e serviços com dinheiro, ou será que alguém tá achando que é mérito pessoal chegar aos 30 anos de idade com quase 150 milhões de dólares?

Dinheiro, cuja origem do capital inicial, indica herança. Vem de família? Vem! A Zâmbia das esmeraldas e a África do Sul do apartheid conhecem bem a história. A primeira pela exploração e a segunda pelo abrigo do capital.

No Brasil, é triste observar um trabalhador pobre ou de classe média, que perdeu a aposentadoria e direitos trabalhistas via sucessivas reformas, defendendo o bilionário Musk, só para agradar Bolsonaro, dá vontade de sentar e chorar.

Completamente insano celebrar com orgulho, o prejuízo de si mesmo e de sua família.
Pior ainda, é ver abraçarem uma ideologia da extrema-direita de Musk, que tenta a todo custo, transformar o país em um quintal dos interesses estrangeiros.
Toda essa vergonha, como se não bastasse o entreguismo já vivido da subalterna operação Lava Jato.

A luta pela soberania continua, sempre!

 

Por Bernardino Brito - Diretor do CES

.